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Senadora Gleise Hoffmann assume a Casa Civil no lugar de Palocci

A senadora paranaense Gleisi Hoffmann (PT) acaba de ser escolhida a nova ministra da Casa Civil. Ela é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e assumirá no lugar de Antonio Palocci, que acaba de perder o cargo. Oficialmente, o ex-ministro pediu desligamento do governo e emitiu breve nota explicando os motivos. Mas a queda dele já era esperada desde a semana passada.
     A presidente Dilma Rousseff aguardava apenas a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para autorizar a saída do ministro. Independente de Gurgel acatar ou não a representação contra ele, feita pelos partidos de oposição, sua queda estava decidida. Com a consideração do procurador de que não houve irregularidade, Palocci teve uma saída honrosa.
    “O ministro considera que a robusta manifestação do procurador-geral confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta”, diz o principal trecho da nota emitida pela Casa Civil.
     A Presidência da República também divulgou nota, na qual afirma que a “presidenta Dilma Rousseff recebeu na tarde desta terça (7) a carta em que o ministro Antonio Palocci solicita demissão da chefia da Casa Civil. A presidenta aceitou e lamenta a perda de tão importante colaborador”.
    A senadora Gleisi Hoffmann é uma das parlamentares mais atuantes e respeitadas no Congresso Nacional. A escolha de seu nome encontro quase que unanimidade na base aliada. Ela foi ex-diretora da Itaipu Binacional, função que a aproximou muito da presidente Dilma à época que ela era ministra de Minas e Energia. Sua chegada ao governo reforça a presença feminina na equipe ministerial, uma meta da presidente.
    O ex-ministro Antonio Palocci sai em meio a primeira grande crise no governo Dilma. Acusado de enriquecimento ilícito e tráfico de influência, Palocci multiplicou seu patrimônio em 20 vezes de 2006 a 2010, período que se elegeu e exerceu seu segundo mandato de deputado federal. Um grande volume de seus lucros (R$ 20 milhões) ocorreu nos três últimos meses do ano passado, logo após as eleições, coincidindo com o período que foi um dos coordenadores da equipe de transição do governo Lula para o de Dilma.
    Sob forte pressão da oposição, que tentou por diversas vezes levá-lo para se explicar na Câmara e no Senado e quase conseguiu aprovar um pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Antonio Palocci perdeu o cargo. A decisão interrompe quase três semanas de desgaste do governo Dilma.
 Confira, abaixo, a íntegra das notas oficiais:Da Presidência da República ..."A presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu na tarde de hoje carta em que o ministro Antonio Palocci solicita demissão da chefia da Casa Civil. A presidenta aceitou e lamenta a perda de tão importante colaborador.
A presidenta destacou a valiosa participação de Antonio Palocci em seu governo e agradece os inestimáveis serviços que prestou ao governo e ao país.Também hoje, a presidenta convidou a senadora Gleisi Hoffmann para ocupar a chefia da Casa Civil da Presidência da República".
... e da Casa Civil:"O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.
O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.
Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento."


Fonte: http://www.rdnews.com.br/blog/post/apos-crise-palocci-deixa-casa-civil-senadora-gleisi-assume

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